QUE NÃO SEI ONDE FOI QUE ME PERDI
ENTRE TANTOS AIS E SUSPIROS
MEU PEITO ESPERA...
ONDE FOI QUE TE ENFIASTE
QUE ATÉ EU MESMO NÃO ME ENCONTRO?...
SE DORMES, ACORDA.
SE FOGES, RETORNA .
LEVANTA DESSE CANTO
ELEVA TEU CANTO
SORRI PARA A VIDA
E AMA...
VÁ ALÉM DAS FURNAS
QUE TE ENFIASTE
E RETORNA.
A LUZ TE ESPERA.
DÁ-TE A TI
O DIREITO DE SER
SER MAIS
SER SOMENTE TU.
ACENDA A CHAMA APAGADA
RETORNA DO BREU QUE TE IMPÕES
SAI DESTE CASTIGO
QUE TU TE METESTE.
TRAGA DE VOLTA TUA ESSÊNCIA
ESPALHA TUA ALEGRIA
E RETOMA A BUSCA
DE UM EU PERDIDO.
ENCONTRA-TE.
5 comentários:
Maravilhosas palavras, muito bonito seu espaço, até a próxima.
Maravilhosas palavras,parabéns.
Até a próxima meu toque pra você.
Obrigado, Enide, pelo carinho.
Mais do que um poema, acredito que seja um hino que se entoa enquanto se procura por si mesmo dentro do próprio corpo, dentro da própria alma. O leve desespero no decorrer da caça, da procura, do se ajeitar dentro do próprio e deslocado espírito. Parabéns amigo Márcio! A inquietude do transmitida pelo texto e que chega a nos sufoca de leve também nos sacode, nos desafia a admitirmos que estamos em constante procura por nós mesmos, nos desafia a dizer a todos que também nos achamos e já sabemos quem somos. Um belo poema!
Obrigado Will, pelo comentário gentil em tão pobres palavras. Um abração.
Postar um comentário