BEM-VINDO!!!

Aonde fores, por onde fores, encontrarás palavras. Nem sempre tão belas. Mas podes torná-las melhores que
são. Um abraço! Marcio Campos

PROJETOS

UM MUNDO DE LEITURA
Justificativa
O jogo é um caso típico das condutas negligenciadas pela escola tradicional, dado o fato de parecerem destituídas de significado funcional”. (Jean Piaget)

Machado (1998), em considerações do que venha a ser a ludicidade no ensino, afirma que “nem sempre jogo significa atividade lúdica”. O jogo, para ser lúdico, precisa gerar uma tensão positiva suficiente para não prejudicar o aprendizado do aluno, tem de levar à ação e não à frustração.
Antunes (2003) parte de um princípio etimológico ao considerar jogo como sendo “um divertimento, brincadeira, passatempo sujeito a regras que devem ser observadas quando se joga”. Além de “balanço, oscilação, astúcia, ardil, manobra”, e amplia a noção, explicando que estes devem sempre oferecer meios ao crescimento do indivíduo na aprendizagem, como pessoa, e não precisam estar necessariamente dentro de uma competição entre grupos em que um tem de ganhar e o outro perder.
Para Antunes (2003), o jogo é o mais eficiente meio estimulador das inteligências, permitindo que o indivíduo realize tudo que deseja. Quando joga, passa a viver quem quer ser, organiza o que quer organizar, e decide sem limitações. Pode ser grande, livre, e na aceitação das regras pode ter seus impulsos controlados. Brincando dentro de seu espaço, envolve-se com a fantasia, estabelecendo um gancho entre o inconsciente e o real.
Antunes (2003), entende jogo como sendo toda e qualquer atividade que impõe desafios, seja, por exemplo, um jogar com as palavras através de uma conversa, de uma pergunta, de um olhar, enfim, desde que o outro esteja estimulado. O jogo, em si próprio, precisa trazer os segredos e respostas para que se desvendem os enigmas da vida.
Os jogos precisam ser rigorosamente estudados e analisados para serem de fato eficientes, porque aqueles que são ocasionais, e que não passam pela experimentação e pesquisa, são ineficazes. Ao mesmo tempo, uma quantidade exagerada deles sem que estejam devidamente associados aos conteúdos e aos objetivos dentro da aprendizagem, também não tem nenhuma valia. Podem até partir de materiais que o professor tenha disponível em sala, porém precisam atentar para a forma como devem ser trabalhados. O professor precisa ter muito mais criatividade, vontade, seriedade, competência, sensibilidade, que dinheiro.
Para Piaget (1976), o jogo é uma atividade preparatória, útil ao desenvolvimento físico do organismo. Da mesma forma que os jogos dos animais constituem o exercício de instintos básicos e necessários, como os de combater ou caçar, também o indivíduo que joga desenvolve suas percepções, sua inteligência, sua curiosidade em estar experimentando, além de seus valores sociais. É pelo fato de o jogo ser um meio tão valioso e eficiente na aprendizagem, que em todo lugar em que se consegue transformar leitura, cálculo, ortografia em brincadeira, observa-se que os alunos se apaixonam por essas ocupações tidas comumente como maçantes.
Macedo (2000) expõe que, nos jogos, os indivíduos precisam se deparar com situações- problema para que sejam estimulados corretamente, sendo justamente estes desafios que darão sentido ao jogo. Precisam apresentar alguma situação de impasse em que venha a se desenvolver uma solução. Além de o profissional da educação ter a consciência de estabelecer objetivos, fundamental para dar significado às atividades tais como: aonde quero chegar e porquê, conhecer seu público, idade, número de participantes, classe social, etapa do desenvolvimento psicológico do indivíduo e organização prévia de um material adequado para que o trabalho se torne viável, além de tempo, espaço, dinâmica, proximidade de conteúdos, dentre outros.
Macedo (2000) é bem claro ao afirmar que a proposta de um trabalho com jogos não pode ser entendida como um receituário de bolo, que deva ser seguido fielmente por quem o utiliza. A idéia seria propor algo de referencial, podendo ser modificado, adaptado, à prática pedagógica, de acordo com as necessidades de cada professor, e que os jogos sejam sobretudo transformados em material de estudo e ensino, bem como aprendizagem e produção de conhecimento.
Macedo, assim como a maioria dos estudiosos na área, não só acredita como pode comprovar, no decorrer de sua prática com jogos, que muito mais que a aplicação de jogos em si na sala de aula é a intervenção dos professores na manipulação de tarefas e desafios. Afirma que “qualquer jogo pode ser utilizado quando o objetivo é propor atividades que favorecem a aquisição de conhecimento. A questão não é o material, mas no modo como ele é explorado. Pode-se dizer, portanto, que serve qualquer jogo mas não de qualquer jeito”.
Para Cury (2003), levando em consideração tudo que foi exposto anteriormente, não há técnica e metodologia pedagógica que funcione sem que haja a afetividade. O jogo para ele consiste em se poder trabalhar sobretudo a auto-estima, o controle da emoção, a capacidade de lidar com perdas e frustrações, de dialogar, de ouvir, ao lado do que se pode comumente extrair com finalidades didáticas.
A eficiência maior estaria mais na figura do professor do que dos jogos em si. Aposta no lúdico, no jogo, porém com o objetivo principal de estimular os alunos a serem pensadores, questionadores, e não repetidores de informação. É, sobretudo, saber “valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa”.
Para Antunes (2003), é perfeitamente possível alfabetizar a emoção através dos jogos, levando o aluno a vivenciar situações que agucem suas funções cerebrais e abasteçam suas memórias de informações prontas para serem usadas caso necessitem. Pode-se trabalhar, nos jogos, o autoconhecimento, a administração das emoções, empatia, automotivação, capacidade de relacionamento pleno, dentre outras habilidades já conhecidas.
Antunes afirma que os jogos mais adequados são aqueles que proporcionam uma educação emocional, estimuladores de inteligência intra e interpessoal, uma vez que os jovens nesta etapa formam pensamentos sobre moralidade, ética, sendo impossível separá-los do progresso cognitivo.
Segundo Oliveira (2005), nesta etapa, trabalhar o brincar, permite a elaboração de um mundo de sentimentos e ações com significados sócio afetivo novo e crítico; Podendo-se atribuir à atividade lúdica três funções: socializadora, na qual desenvolve hábitos de convivência; psicológica, podendo aprender a controlar seus impulsos, e pedagógica, trabalhando a interdisciplinaridade, a heterogeneidade, o erro de forma positiva, fazendo com que o indivíduo se torne ativo no seu processo de desenvolvimento.
No processo de ensino-aprendizagem, o professor, educador da era industrial, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.

O Professor

“Posso saber pedagogia, biologia como astronomia, posso cuidar da terra como posso navegar. Sou gente. Sei que ignoro e sei que sei. Por isso, tanto posso saber o que ainda não sei como posso saber melhor o que já sei. E saberei tão melhor e mais autenticamente quanto mais eficazmente construa minha autonomia em respeito a todos outros”. (Paulo Freire)

Wekerlin (2004) acredita que a maioria das escolas, hoje, ainda tem o ensino centrado na figura do professor, tendo este último a exclusiva missão de ser um transmissor de informações necessárias para que os alunos aprendam.
Einstein (1994), em suas considerações a respeito da postura do professor, afirma que “... Ponha-se nas mãos do professor o menor número possível de medidas coercitivas, de tal modo que suas qualidades humanas e intelectuais sejam a única fonte de respeito que ele possa inspirar no aluno”.
Freire (1996) leva o educador a refletir sobre a sua prática pedagógica, mostrando a importância da ética, do prazer em lecionar, do acreditar, da seriedade e da humildade inerente ao saber-da-competência. É extremamente preocupado com o ser humano e vê a prática educativa, sobretudo, como humana. “... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. E vai mais além, ao dizer que “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.
Ainda, Freire acredita que o professor precisa ser criador, ousado, curioso, persistente, flexível, aceitar o novo, mudar e promover mudanças, mas sem perder a humildade. Precisa, sobretudo, ser um bom pesquisador, já que “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Um se encontra no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago”. E continua afirmando “... Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade”.
Ozanir (2004), em Uma Aula de Língua Portuguesa, expõe que, “se o professor não é capaz e não acredita que pode modificar ou transformar uma vida, para que então existe e serve enquanto mestre?”.
Segundo Wekerlin (2004), precisamos de profissionais mais adaptados às intensas transformações que se vivem hoje na sociedade, que se ajustem a novas dinâmicas, e que qualquer metodologia vise à reconstrução do conhecimento, dando ao aluno, em todos os aspectos, a capacidade de se ajustar às exigências do mundo moderno.
Cury (2003) nos afirma que o profissional de hoje, com a modernização, infelizmente se tornou uma máquina de trabalhar, e com a intensificação do conhecimento, se preocupou muito em transmitir conteúdos de forma mecanizada. E afirma que “Nós nos tornamos máquinas de trabalhar e estamos transformando nossas crianças em máquinas de aprender”, ou seja, informa-se muito mais do que se forma.
Nesse processo, Cury acredita que a sensibilidade é algo que fica ignorado, esquecido. O professor precisa saber que “Um excelente educador não é um ser perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender”. “Educar não é repetir palavras, é criar idéias, é encantar”. É sobretudo ser “um artesão da personalidade, um poeta da inteligência, um semeador de idéias”. Os professores precisam transformar informação e conhecimento, em experiência, estimulando-os a refletirem. E o maior erro seria destruir os sonhos e esperanças desses indivíduos.
“O melhor professor não é o mais eloqüente, mas o que mais instiga e estimula a inteligência”. E diz mais que “Um professor influencia mais a personalidade dos alunos pelo que é do que pelo que sabe”. Precisa sobretudo humanizar o conhecimento e promover auto-estima. Precisa ser mestre da vida.
Para Antunes (2003), “tal como em conteúdos curriculares o professor não ensina posturas emocionais, mas ajuda o aluno a construí-las”. O professor mais do que querer é estar extremamente motivado a realizar tarefas muito além das cotidianas.
Segundo os PCN`s (1998), “ao professor cabe planejar, implementar e dirigir as atividades didáticas, com o objetivo de desencadear, apoiar e orientar o esforço de ação e reflexão do aluno, procurando garantir aprendizagem efetiva”. Além de assumir o papel de informante e de interlocutor privilegiado, que tematize aspectos prioritários em função das necessidades dos alunos e de suas possibilidades de aprendizagem.
Macedo (2000) acredita que o professor teria de estimular o aluno a pensar e “propor situações problema, proporcionando mais espaço para o descobrimento e construção de suas idéias sobre o mundo em vez de fornecer informações prontas”.
Para Labruna (1995), o professor com suas atividades precisa respeitar o nível de desenvolvimento em que o aluno se encontra, propondo atividades próprias para ele. Sempre procurando entender o que o aluno pode estar pensando e sentindo.
Muitos autores devem ser estudados e dentre eles estão: Freud, na Psicologia do desenvolvimento afetivo; Piaget, na psicologia do Desenvolvimento Cognitivo e Erickson na Psicologia do Desenvolvimento Social.
Para Piaget, agora em uma abordagem cognitiva, é uma etapa na qual o desenvolvimento ocorre a partir de soluções lógicas para todas as classes de problemas, e o indivíduo pensa cientificamente, permitindo o amadurecimento das estruturas cognitivas.
Para Ericson, em uma abordagem social, a etapa em estudo pode ser entendida como aquela em que finalmente o indivíduo deverá encontrar-se, descobrir quem é, em que se considera uma pessoa coerente, integrada e única.
Para Amorim (1999), o professor deve ser sobretudo um facilitador de aprendizagens, um verdadeiro mestre em facilitar as transformações pessoais. É centrado na técnica, na pessoa, mas no ser humano enquanto essência. Possui características importante tais como, flexibilidade, plena atenção, humor, vocação, intuição, paciência, humildade, dentre outras.
Segundo Antunes (2001), o professor do século XXI precisa se adequar às transformações tecnológicas, adquirindo novas competências e habilidades para que possa não só ensinar como também “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser”.
Ainda, Amorim (1999) explica que já é sabido que dominar apenas os conteúdos que se pretende ensinar não basta. Se fosse assim, o problema da educação já estaria resolvido, a verdadeira maestria consiste em ter coragem de ousar, tarefa difícil e que exige reeducação por parte dos professores. Precisa-se ter em mente que “A consciência de que estamos aqui de passagem torna a existência uma bela e valiosa aventura. Chegamos de mãos vazias, iremos de mãos vazias. Só levaremos conosco o passaporte de nossas ações”.
Segundo Abdelnur (2004), o professor, para motivar, precisa sobretudo estar motivado, além de ter de estar envolvido com o ensino, ter sensibilidade; e que os conteúdos e estratégias possam estar adequados à realidade, compartilhados e hierarquizados. O professor precisa fazer com que o aluno represente mentalmente o que se ensina, precisa ser competente, e dominar não só as técnicas da disciplina, como também ser conhecedor da psicologia humana.
O aluno precisa ser preparado para adquirir destrezas tais como: dominar a norma culta da Língua Portuguesa, construir e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento, selecionar, organizar, relacionar, interpretar, dentre outras.

O Aluno

“Há um mundo a ser descoberto dentro de cada criança e de cada jovem. Só não consegue descobri-lo quem está encerrado dentro do seu próprio mundo”. (Augusto Cury)


Segundo Arminda (1982), “a adolescência é uma época de lutos. Luto pelo corpo infantil perdido, sendo substituído por um corpo novo, estranho, que é encarado como um enigma”, ou seja, são indivíduos totalmente angustiados com o desconhecido, e escondem seus medos e incertezas, atrás, muitas vezes, da indisciplina e da rebeldia. Por outro lado, são extremamente curiosos, críticos, questionadores, ainda que muitas vezes não demonstrem.
Para Piaget (1976), ao contrário da criança, o adolescente pensa de forma hipotética, e é capaz de construir teorias, com uma capacidade grande de reflexão. Nessa etapa, cada faixa de idade obedece a um processo de desenvolvimento próprio, distribuída entre os níveis da linguagem, da organização, da representação gráfica, e da representação corporal, podendo dentre muitos outros trabalhar campos do operatório abstrato, da discussão, do grupo, das técnicas de desenho e do teatro.
Antunes (2003), na tentativa de ampliar o conceito de inteligência e se apropriando em suas explanações da teoria das múltiplas inteligências, expõe que: “o ser humano é dotado de inteligências múltiplas que incluem as dimensões lingüística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestético-corporal, naturalista, intrapessoal e interpessoal”.
Cury (2003) mostra que a mente dos jovens de hoje é bastante diferente dos que viveram no passado. Todos os fenômenos psíquicos, orgânicos são os mesmos, porém a qualidade, velocidade e intensidade dos mesmos, mudaram, e atribui ao fato toda a conturbada modernização que vivemos.
Segundo Cury (2003), o aluno atualmente chega às escolas com excessos de estímulos visuais e sonoros, produzidos pela TV, pelo rádio, pela internet, por games, enfim, com uma velocidade de informação tão grande que os obriga a pensarem quase que instantaneamente, e o que é pior, a escola não está percebendo e nem acompanhando esse processo.
O indivíduo que chega a sala de aula hoje, na maioria das vezes, demonstra ser uma pessoa ansiosa, dispersa, agitada, irritada, esquecida, com déficit de concentração, aversão à rotina e, muitas das vezes, com sintomas psicossomáticos, como dor de cabeça, gastrite, dentre outros. É importante fazer com que os alunos pensem, porém, exageradamente é prejudicial.
Segundo Cury (2003), “A doença do pensamento acelerado dos alunos faz com que as teorias pedagógicas fiquem praticamente nulas, não funcionem, ocasionando o que já de muito se sabe de que os alunos não aprendem, não se interessam, não estudam, ficando, muitas vezes, à mercê dos seus próprios pensamentos”. Os professores estão presentes na sala de aula e os alunos estão em outro mundo”.
Segundo os PCN`S (1998), pensar o ensino requer a compreensão da adolescência como um período de intensas transformações, que ocorrem nos âmbitos sociocultural, afetivo-emocional, cognitivo e corporal, o que requer práticas que possam realmente contribuir para a formação do sujeito, que garantam bons resultados na aprendizagem.
As metodologias, entretanto, são válidas, desde que se leve em consideração tudo o que foi anteriormente discutido sobre a relação professor-aluno, e que o educador possa evidenciar, o tempo todo, o papel desses dois personagens no processo de ensino-aprendizagem. Além de sugerir idéias, pesquisar, arriscar, enfim, serem competentes e promoverem ou pelo menos contribuírem para uma educação mais significativa em seus resultados.
É voz geral e ninguém discorda que ler e fazer uma viagem ao mundo da imaginação. Tendo em vista isto, podemos dizer que se pedirmos aos alunos que leiam para fazer resumos, mandar mudar o final da história, analisar aspectos psicológicos de personagens, enquadrá-los numa época tal, dizer se a personagem é secundária ou protagonista ou antagonista, dizer enredo, cenário, conflito, verossimilhança e outra tantas características de um texto literário é podar essa imaginação e furtar ao aluno o direito de fazer a viagem.
Devemos, sim, dar asas a essa imaginação e tornar prazeroso o ato heróico de ler nos dias atuais.
Assim, associar o ato de ler ao jogo despertará no adolescente o prazer e o gosto pelo ato considerado por muitos, diante de tantas formas de diversão que o mundo moderno oferece, uma chatice.
Levando-se em conta o pouco contato de nosso alunos com o mundo externo, o projeto um mundo de leitura quer levar os mesmos a uma viagem mágica através da literatura do passado aos dias atuais confrontando passado e presente. O projeto será desenvolvido com atividades lúdicas que passarão pelas artes cênicas, música, pintura, escrita em seus vários gêneros e outras.
Pretende-se aqui que os educandos envolvidos conheçam a sociedade antiga e a atual e seus valores representada no mundo literário e a partir dessas leituras aprendam a posicionar-se de maneira desnuda de preconceitos e conceitos errôneos produzidos pela sociedade ao longo do tempo.
Queremos que nossos alunos apresentem-se diante da vida de maneira correta ou pelo menos que os mesmos tenham os argumentos para enfrentar situações difíceis que possam apresentar-se em suas vidas. Para tanto vamos estudar as temáticas, o amor, a mulher, o índio, o negro e os imigrantes na literatura brasileira, não nos furtando o prazer de passearmos pela literatura universal.
Como não dispomos de tantos títulos vamos angariar fundos e doações através de ações que culminarão na ampliação do acervo literário de nosa biblioteca.

Abrangência

O projeto atenderá aos alunos do Ensino Médio sob a coordenação do professor Márcio Geraldo de Campos. E terão as atividades distribuídas de acordo, com as especificações abaixo.

Objetivo Geral

Através da leitura dos vários livros os alunos serão capazes de se posicionarem frente a vida e atuarem nela como cidadão críticos e eficazes.


Desenvolvimento

 apresentação do projeto aos alunos
 Carta aos pais explicando o projeto e a necessidade de aulas extras;
 distribuição das tarefas
 execução
 apresentação
 avaliação

Metodologia
As atividades serão desenvolvidas em forma de gincana e os vencedores farão uma viagem a cidade histórica de Ouro Preto.

Avaliação

A avaliação dar-se-á por e através das atividades desenvolvidas julgadas pelo professor e pelo corpo de jurados.

Cronograma

Apresentação do projeto. 2ª semana de agosto
Carta aos pais – 2ª semana de agosto
Desenvolvimento das atividades - 3ª semana de agosto a primeira semana de outubro
Finalização – ultima semana de setembro e 1ª de outubro

Lista de atividades desenvolvidas pelos alunos

1.Angariando fundos

Cada equipe deverá encontrar uma maneira de angariar fundos para a compra dos livros para o projeto e compor a biblioteca da escola.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

2.Angariando doações
Cada equipe deverá recolher livros literários para serem doados à escola para compor o acervo bibliográfico da mesma . A equipe que trouxer maior quantidade de livros didáticos receberá a pontuação máxima, a segunda colocada 10 pontos a menos e a terceira colocada 20 em relação à primeira. Vale o mesmo para os literários.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

3. Divulgando
Fazer um cartaz divulgando um dos livros do projeto.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

4.Leitura rápida
O grupo de alunos que ler o maior numero de palavras sem conectivos em 05 minutos será o vencedor.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

5. Fazendo propaganda
Construir um outdoor para divulgar um dos livros lidos
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

6. Informando sobre o projeto
Cada grupo deverá construir um jornal mural que deverá conter as seções definidas pelo professor para ser exposto na escola.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

7. Noticiando
Montar uma jornal falado e apresentar notícias dos livros lidos.
Sonoplastia
nome do jornal
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

8. Entrevistando
Entrevistar uma personagem da história e apresentar a entrevista.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

9. Escrevendo
Escrever uma carta a uma personagem de um dos livros lidos questionando suas atitudes e valores e respondê-la como se fosse a mesma.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

10. Reconstituindo um cenário
Utilizando material reciclável reconstituir o cenário ou uma cena dos livros lido em uma maquete
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

11. Pintando uma cena
Escolher uma cena de um dos livros lidos e pintá-la em cartolina.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

12. Arquitetando
Construir uma vila ou rua com casas e edifícios descritos nos livros levando-se em conta a arquitetura da época em forma de maquete.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

13. Esculpindo
Montar uma escultura representativa de um dos livros lidos
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

14. Parodiando
Fazer uma paródia caricaturizando uma(s) das personagens de um dos livros.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

15. Parafraseando
Compor uma paráfrase sobre um casal de um dos livros lidos.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

16. Encenando
Encenar uma passagem de um dos livros lidos.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

17. Desfilando
Organizar um desfile de personagens dos livros lidos com descrição para ser narrada durante o desfile.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

18. Dançando
Organizar uma coreografia típica com roupas representando a época de um dos livros lidos.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

19. Blogando
Inserir no blog novidades, fotos e textos do projeto
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

20. Declamando
Organizar um sarau com músicas relacionadas ao tema e poesias dos livros lidos.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

21. Desenhando
Produzir uma história em quadrinhos resumindo a história de um dos livros. Cada aluno deverá entregar em HQ colorido o resumo de seu livro lido. Uma das histórias concorrerá pelo grupo.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

22. Julgando
Escolher uma ou mais personagens de um dos livros e promover o julgamento das mesmas
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

23. Colando
Retratar o tema do grupo através de colagens.
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

24. Soletrando
Data: ____/____/_______ valor___________ pontos

Anexo da atividade informando sobre o projeto

1ª página
Uma notícia de cada um dos livros
Página policial
Cultura
Caricatura
Crônica 1° ano
Artigo de opinião 2° e 3º ano
paródia
paráfrase
editorial
notas de falecimento
classificados
turismo e lazer
meio ambiente
tirinhas
Horóscopo divertido das personagens.
Previsão do tempo divertida das personagens.
Regulamento

1. As turmas serão divididas em grupos de 11 alunos sendo que a cada grupo será destinada um mínimo de 11 livros de títulos diferentes relacionados ao tema destinado à série.
2. As tarefas terão um valor de 50 a 100 pontos. A nenhum grupo será atribuído valor menor que 10 pontos desde que executada a tarefa.
3.O projeto terá dois momentos:
O 1º será realizado em sala de aula em disputa pelos alunos.
O segundo será quando os grupos vencedores de cada turma irão disputar entre si com tarefas pre-determinadas pelo professor e apresentação à comunidade.
O grupo perdedor passará a integrar a equipe vencedora da sala e comporá a turma nas tarefas do segundo momento.
3. Os quesitos de avaliação serão:
a) criatividade;
b) capricho;
c) fidelidade à tarefa;
d) apresentação;
e) organização
e para algumas tarefas critérios específicos das mesmas.

Temas que serão trabalhados no projeto e respectivos livros.

A mulher e o amor na Literatura

Prosa
Adolfo caminha
A normalista

Ana Miranda
Desmundo

Visconde de Taunay
Inocência

Joaquim Manuel de Macedo
A Moreninha

Camilo Castelo Branco
Amor de Perdição
Amor de Salvação

Domingos Olympio
Luzia Homem

Eça de Queiroz
O Crime do Padre Amaro
O Primo Basílio

Erico Veríssimo
O tempo e o Vento

Jorge Amado
Tieta do Agreste
Gabriela, Cravo e Canela
Teresa Batista Cansada de Guerra

Memorial de Maria Moura
José de Alencar
Senhora
Diva
A Viuvinha
Lucíola

Machado de Assis
Dom Casmurro

Clarice Lispector
A hora da Estrela

Roberto Drumond
Hilda Furacão

Bernardo Guimarães
A Escrava Isaura
O Seminarista

Poesia

Cora Coralina
Lavadeiras

Cecília Meireles
Mar Absoluto

Florbela Espanca

O Índio na Literatura Brasileira
José de Alencar
O Guarani
Iracema
Ubirajara

Antônio Calado
Quarup
O Negro na Literatura

A Cabana do Pai Tomaz
Adolfo Caminha
Bom Crioulo

Aluísio de Azevedo
O mulato
O cortiço

Bernardo Guimarães
A Escrava Isaura
Jorge Amado
Jubiabá
Tenda dos milagres

Joaquim Manuel de Macedo
Uma Pupila Rica

Lima Barreto
Clara dos Anjos

Drauzio Varela
Estação Carandiru

O Imigrante na Literatura

Mario de Andrade
Amar Verbo Intransitivo

Moacyr Scliar
A Majestade do Xingu

Jorge Amado
Gabriela Cravo e Canela

Zélia Gatai
Anarquistas Graças a Deus

José Lins do Rego
Riacho Doce
. Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...