Ali, atrás dessa serra mora uma menina,
menina mulher.
Sou daquelas que não pedem muito. Mas
pedem o suficiente.
Pedi-te, humilde, o melhor, o melhor de
mim, de mulher...
O que me deste?
Deste-me o sabor do amor e da dor.
Nas Gramíneas rasteiras e flores
murchas, somente a lembrança de quem quis e não me fez feliz.
Rememoro os encontros de ontem, como fui
feliz.
Os beijos... não sei descrever... as mãos, não sei onde tocaram... os cabelos,
de cada parte tocada, são frios em minha'alma...
Mas sei de cada toque em meu
coração!
Quis o Senhor levá-lo de mim ... Por quê?
Eu tão devotada que fui... Por Quê?
Errar quem não erra? Mas as intenções
perdidas onde ficam?
Se errei contava com o amor, errei no erro
do outro!
Erro comum em todas as situações.
Errar, erradicar, quem de nós
E tu, amor... por que não respondes?
Por que te calas?
És insensível?
Tu fostes dono de mim quando nem esperavas
ser.
Fostes, maior do que esperavas.
E agora?
O que será de mim?
Dei-te o melhor de mim e trago a amargura
do fim
cansada, ou "Cansados.
De ter
que chamar de cansaço esse não-sei-o-quê que corta de dentro da gente.
Focalizados em preto e branco, exibimos um sorriso sépia e um ar de tédio."
Tédio...? não. Mas a tristeza de ter aprendido como se sofre por amor.
E
acima de tudo que vale a pena mesmo sofrendo viver, mesmo que no fim seja
des-amor, mas se amor , há desamor?
E se o
que dói, é o que fica o que fazer?
Jogar
fora?
Tem lindos momentos que não sei viver mais....
Dedicado a minha amiga Deise Cristine
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