OIA, PR'ESSA MÃO GROSSA
PR'ESSE MEU JEITO CAIPIRA
MORO ALI NA ROÇA
QUE O SEU SUSTENTO TIRA
SOU MATUTO NAFABETO
PRO SINHÔ TENHO DIMIRAÇÃO
PRANTO GUDÃO E COIO CAFÉ
O CORO QUE TIRO COBRE SEUS PÉ
SOU CAIPIRA SIM SINHÔ
NUM TENHO VEIGONHA, NÃO
SOU HOMI TRABAIDÔ
QUI TAMÉM GOSTA DE VIOLÃO
TAMÉM QUIRIA SÊ DOTÔ
MAS A SORTE NUM AJUDÔ
NASCI POBRE E SEM ISTUDO
TAMÉM SÔ ROCADÔ
LIMPO OS PASTO DE SEUS BOI
TIRO O LEITE DE SUAS VACA
PITO MEU PITO DE PAIA
TOMO A CACHAÇA QUE FIZ
DO MEU SALÁRIO INFILIZ
ME DISCURPE, O SINHÔ,
SE INCOMODO O DOTÔ
POBRE TAMÉM É GENTE
QUI NEM IGUAR QUI O SINHÔ
7 comentários:
Que belo trocadilho, parabéns por tudo, o blog é lindo. Hoje vi tuas pegadas em meu ostra da poesia e vim te visitar fiquei encantada que coloquei ele na galeria dos blogs poéticos, depois aparece lá para pegar o sêlo. desejo-te um final de semana com luz e sorrisos. E aparece na minha Ilha te espero lá!
Obrigado , Lindalva, pelo comentário. O blog é feito para vcs, com todo carinho. Um abraço.
Ao Ostra da Poesia.
Obrigado por me conceder a honra de integrar a galeria dos blogs poéticos.
Boa noite, obrigado pela visita e digo: Estou te seguindo porque achei teu blog. singelo, puro e direto, estarei andando pelas paginas e te lendo...abraços
E não seria Brasil se não fosse caipira. Achei muito legal este texto.
Um abraço.
Simone, obrigado por seguir e comentar. Ande, caminhe entre os sonhos desse menino e se se quiser durma. afinal a casa é sua. Obrigado mais uma vez. Um abraço.
Paulo, este Brasil não seria ninguém sem os caipiras que os fazem grandes. Obrigado pelo carinho. Um abraço.
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